ANTICORPO ANTI-PROTEÍNA DO ENVELOPE DO FLAVIVÍRUS HUMANO IGG1 (4G2):
O anticorpo antiproteína do envelope de flavivírus humano (4G2) se liga a um epítopo conservado na proteína E da família dos flavivírus. Foi demonstrado que ele reconhece Dengue virus, West Nile virus, Japanese Encephalitis virus e Zika Virus (Aubry et al. 2016).
Ela se liga ao loop de fusão na extremidade do domínio II da proteína E e impede a formação de sincícios (Summers, 1989). O epítopo é altamente conservado entre os flaviviridae e foi analisado funcionalmente em detalhes por Crill e Chang (2004).
Esse anticorpo foi testado em VLPs da dengue produzidas pela Native Antigen Company e demonstrou ligar-se efetivamente a elas no ensaio ELISA. Foi demonstrado que o anticorpo funciona em aplicações de Western blotting, neutralização e citometria de fluxo.
Esse anticorpo IgG1 humano anti-proteína do envelope do flavivírus foi preparado por quimerização a partir do anticorpo monoclonal de camundongo (clone 4G2). Os domínios variáveis originais desse anticorpo foram mantidos, enquanto as regiões constantes foram substituídas por IgG1 humana.
O anticorpo foi projetado para fornecer um controle para ensaios nos quais o soro humano é testado para anticorpos específicos para a proteína do envelope do flavivírus, que resultará da resposta imune após uma infecção com uma variedade de flavivírus.
REFERÊNCIAS:
- Nawa, M. et al (2001) Desenvolvimento do ensaio de imunoabsorção enzimática de captura de IgM da dengue com maior sensibilidade usando anticorpo de detecção monoclonal. J. Virol Methods 92:65-70.
- Aubry, M. et al (2016) Inativação do vírus Zika no plasma com amotosalen e iluminação ultravioleta A. Transfusion 56:33-40
- Summers, P. et al (1989) Os flavivírus podem mediar a fusão a partir do exterior em culturas de células do mosquito Aedes albopictus. Virus Res. 12:383-392
- Crill, W. and Chang, G. (2004) Localização e caracterização de epítopos de reação cruzada da glicoproteína do envelope de flavivírus. J. Virol. 78:13975 – 8