PROTEÍNA OSPB DE BORRELIA BURGDORFERI, HIS-TAG (E. COLI)
A proteína OspB de Borrelia burgdorferi é um antígeno recombinante fundido a uma marca His e produzido em E. coli para alta pureza.
DETALHES DO PRODUTO – PROTEÍNA BORRELIA BURGDORFERI OSPB, HIS-TAG (E. COLI)
- Borrelia burgdorferi recombinante OspB (número de acesso ao NCBI: WP_010890379.1)
- Alta pureza por SDS-PAGE
- Apresentado em formato líquido em DPBS
FUNDO
OspB é codificado pela espiroqueta B. burgdorferi, que é transportada por carrapatos Ixodes. A cepa B31 é a cepa tipo (ATCC 35210) para este organismo e foi derivada por clonagem dilucional limitada do isolado original do carrapato da doença de Lyme derivado por A. Barbour (Johnson, et al., 1984).
Muitos dos antígenos de superfície borrelial, incluindo OspB, são proteínas modificadas por lipídios (ou seja, lipoproteínas), embora várias dessas lipoproteínas expostas à superfície (OspA, OspB e OspC) não sejam encontradas exclusivamente na superfície do organismo. Eles também são detectados no periplasma do organismo e podem ser transportados de e para a superfície borrelial em diferentes pontos durante a infecção (Haake, 2000). As proteínas OspA de 31 kDa e OspB de 34 kDa mostram um alto grau de similaridade de sequência, são codificadas por um plasmídeo de 49 kb, compartilhando um promotor comum e são transcritas de forma coordenada (Liang, et al., 2004).
OspA, OspB e OspD são expressos por B. burgdorferi que reside no intestino de carrapatos não alimentados, sugerindo que eles promovem a persistência da espiroqueta em carrapatos entre as refeições de sangue. OspB tem um papel contribuinte na adesão de B. burgdorferi ao intestino do carrapato. O terminal C do OspB também é importante para provocar uma resposta imune protetora ao OspB e B. burgdorferi tem a capacidade de variar suas proteínas de superfície em resposta ao ataque imunológico (Neelakanta, et al., 2007).
A interface entre B. burgdorferi e seu hospedeiro humano é sua superfície externa (e, portanto, proteínas localizadas na membrana externa) desempenham um papel importante na disseminação, virulência, tropismo tecidual e evasão imunológica. Anticorpos direcionados contra proteínas da superfície externa também demonstraram proteger animais e humanos da infecção por B. burgdorferi (Kenedy, et al., 2012).
REFERÊNCIAS
- Haake, D. A., 2000. Lipoproteínas espiroquetais e patogênese. Microbiologia, 147(7), pp. 1491-1504.
- Johnson, R.C., et al. 1984. Nov.: agente etiológico da doença de Lyme. Int J Syst Bacteriol, 34, pp. 496–497.
- Kenedy, M. R., Lenhart, T. R. & Akins, D. R., 2012. O papel das proteínas da superfície externa de Borrelia burgdorferi. FEMS Immunol Med Microbiol., 66(1), pp. 1-19.
- Liang, F. T., Caimano, M. J., Radolf, J. D. & Fikrig, E., 2004. Expressão B da proteína da superfície externa (osp) de Borrelia burgdorferi independente de ospA. Microb Pathog., 37(1), pp. 35-40.
- Neelakanta, G. et al., 2007. A proteína B da superfície externa é crítica para a adesão e sobrevivência de Borrelia burgdorferi dentro de carrapatos Ixodes. PLoS Pathog, 3(3).