Mouse Anti-Zika Virus NS1 Antibody (B4):Biotin Conjugate – 100 ug

O anticorpo NS1 anti zika vírus de camundongo é específico para a proteína NS1 do vírus zika, detectando NS1 das cepas de Uganda e Suriname. Demonstra reatividade cruzada insignificante com proteínas NS1 do vírus da Dengue (todos os sorotipos), vírus da encefalite japonesa e vírus da febre amarela. Este anticorpo NS1 anti zika vírus de camundongo foi conjugado de forma ideal com a biotina e é adequado para uso em ELISA direto e em ELISA sanduíche. Devido à natureza hexamérica do antígeno NS1, o anticorpo B4 irá “se emparelhar” consigo mesmo em um ensaio sanduíche. Também pode ser usado como um “par” com o clone D11. Este anticorpo não foi testado diretamente para uso em ensaios de imunofluorescência, mas o AbZIKVNS1-B4 (anticorpo NS1 anti-zika vírus de camundongo não conjugado) foi validado para imunofluorescência. Portanto, é provável que o anticorpo conjugado tenha um desempenho semelhante.

Mais que 95% de pureza por SDS-PAGE e tamponado em PBS, pH 7,4.

Background:

A proteína NS1 é a principal proteína não estrutural expressa pelo vírus Zika. O monômero NS1 é uma proteína glicosilada de aproximadamente 45kDa, que se associa a lipídios e forma um homodímero no interior das células infectadas. É necessário para a replicação viral e também é secretado no espaço extracelular como uma partícula de lipoproteína hexamérica, que está envolvida na evasão imune e na patogênese, interagindo com componentes do sistema imunológico inato e adaptativo, bem como outros fatores do hospedeiro. NS1 é um dos principais marcadores antigênicos para infecção viral com Zika. O vírus Zika é uma doença emergente que é transmitida por mosquitos Aedes. O vírus foi isolado pela primeira vez na África Central e, desde então, se espalhou para o sul da Ásia e, mais recentemente, para a América do Sul. É um membro da família dos flavivírus e está estruturalmente intimamente relacionado a vírus como o vírus da febre da dengue. Surtos foram relatados na Micronésia em 2007 e no Brasil em 2015, confirmando pelo menos 13 infecções autóctones. O surto do vírus Zika no Brasil em 2016 ganhou atenção mundial e tem sido associado a um número crescente de casos de microcefalia. Em abril de 2016, o Centers for Disease Control, nos EUA, confirmou a ligação entre a infecção do feto pelo vírus Zika com a microcefalia. Clinicamente, o vírus Zika pode causar febre baixa, erupção cutânea, mialgia, artralgia e dores de cabeça, sendo que um em cada quatro indivíduos infectados é assintomático. Devido a sintomas semelhantes, os indivíduos infectados pelo vírus Zika podem ser facilmente diagnosticados erroneamente como uma infecção por dengue e vice-versa. Além disso, o vírus Zika foi implicado na causa da microcefalia através da transmissão in utero. Não há vacina ou tratamento específico disponível para o vírus Zika.

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